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10 de Julho, 2019

Vigorexia - A Obsessão pelo Corpo Perfeito

Luísa de Sousa

 

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A preocupação com a imagem e com o corpo faz parte da rotina diária da sociedade em que estamos inseridos.

 

Nas últimas décadas começou a haver uma preocupação excessiva com a aparência e, consequentemente patologias associadas, como a anorexia, bulimia e transtornos alimentares.

 

Mas, agora, já não basta ser magro e tonificado e que as roupas assentem como se tivessem sido feitas para nós, a exigência de hoje em dia é parecer um atleta de alta competição, com músculos super definidos, muita massa muscular e resistência física digna do Homem de Ferro.2)

 

A obsessão pelo corpo perfeito (vigorexia), um transtorno psicológico, em que há alterações na perceção da autoimagem e preocupações irracionais de possíveis imperfeições na aparência, está a afetar cada vez mais jovens, de ambos os sexos.3)

 

Entende-se a vigorexia como um transtorno de dismorfia muscular, em que a insatisfação com o corpo é constante.3) Há uma componente psicológica que leva o sujeito a viver obcecado pela imagem física, e tornar-se viciado em exercício. Para além disso é uma doença de origem fisiológica, associada a problemas hormonais ao nível dos neurotransmissores do sistema nervoso central. Outros fatores muito importantes e que podem contribuir para este comportamento obsessivo são os sociais, culturais e educativos.3)

 

Até há um tempo esta patologia manifestava-se mais no género masculino, mas cada vez mais mulheres começam a sofrer desta patologia em que vão criando uma imagem distorcida do corpo e, mesmo que a tonificação muscular já se evidencie, nunca é considerada suficiente. Transformam as suas casas em autênticos centros de treino ou passam horas a fio a treinar, desvalorizando completamente os sinais de fadiga ou cansaço.2)

 

Os sintomas mais associados à vigorexia são a insatisfação com o próprio corpo, fraqueza e dor muscular generalizada, acompanhada de cansaço extremo, irritabilidade, insónias, depressão, dieta restritiva, ingestão abusiva de proteínas e redução drástica de hidratos de carbono e gorduras, que acompanha com uma quantidade gigantesca de suplementos com o objetivo de acelerar o crescimento muscular e a destruição de massa gorda, aumento da frequência cardíaca em repouso, taquicardia, sentimentos de inferioridade e insatisfação.1),2),3)

 

Com o passar do tempo, a vigorexia pode levar a insuficiência renal ou hepática, problemas de circulação, ansiedade e depressão, além de cancro da próstata e diminuição do testículo, o que pode interferir na fertilidade masculina.1)

 

A OMS recomenda a prática regular de actividade física. Quer este regular dizer, todos os dias, ou a maior parte dos dias da semana, pelo menos 30 minutos e com intensidade moderada/suficiente, para aumentar a frequência cardíaca. Andar a pé ou de bicicleta, correr, nadar, dançar são algumas das opções, para quem quer ser mais ativo e se preocupa com a sua saúde.

 

Porém, a prática de atividade física deve ser acompanhada de uma alimentação adequada. Uma alimentação que forneça os nutrientes certos no momento certo ao organismo é o que o vai permitir obter energia para desempenhar os esforços físicos, para recuperar e se adaptar após a sua realização, e permite manter as condições de saúde mesmo perante a presença de “stress físico”.4)

 

Uma alimentação equilibrada é a chave para uma vida saudável. Quando combinada com a dose certa de exercício físico, estão reunidas as condições para a manutenção de um bom estado de saúde e qualidade de vida.

 

Imagem AQUI

Referências:

1) https://www.tuasaude.com/vigorexia/

2) http://visao.sapo.pt/visaosaude/2018-08-15-Sabe-o-que-e-a-vigorexia-

3) https://www.record.pt/nutricao/detalhe/vigorexia-sera-que-ja-ouviu-falar

4) http://www.fpcardiologia.pt/alimentacao-antes-e-apos-atividade-fisica/

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